sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mais relançamentos em vinil - Earache e Relapse Records

A onda de relançamentos em vinil, iniciada anos atrás graças à iniciativa pioneira, em grande medida, de selos menores como a alemã High Roller Records e a americana Doomed Planet, chegou com plena força às majors. Todas as principais gravadoras de death metal dos anos noventa - Century Media, Black Mark, Earache, Peaceville, Relapse, Nuclear Blast, Roadrunner - estão reeditando em vinil álbuns clássicos de seus antigos catálogos. Dada a avidez dos colecionadores, muitas dessas edições, limitadas a algumas centenas de cópias, já estão, inclusive, esgotadas, sendo hoje encontradas somente em sites como o e-bay por preços obviamente inflacionados. Uma das majors que mais tem investido nessas edições limitadas especiais é a inglesa Earache, proprietária de um catálogo invejável, que inclui os primeiros do Morbid Angel, Napalm Death, Carcass, Bolt Thrower e Entombed.


As diversas versões coloridas do relançamento de Necroticism: Descanting the Insalubrious, do Carcass

As versões do relançamento de Left Hand Path, primeiro do Entombed

O colecionador tem de ser rápido. Eu mesmo demorei pra me mexer e, quando resolvi fechar uma compra na Earache, não consegui mais a maioria dessas limitadíssimas e disputadas versões coloridas (observem a etiqueta de sold out sobre os discos do Entombed).
Já em relação aos relançamentos - e lançamentos - da americana Relapse, fiquei mais esperto e tratei de comprar antecipadamente (em pre-order) a edição em vinil do ep de estréia do Suffocation - Human Waste -, bem como o novo de estúdio do japonês Coffins.

O novo do Coffins, The Fleshland

O relançamento do clássico ep de estréia do Suffocation

E nada indica que o mercado de relançamentos irá esfriar. Até porque, depois dos vinis coloridos, não será surpresa se versões picture discs desses mesmos álbuns forem disponibilizadas. Enquanto houver compradores, as gravadoras continuarão a inundar o mercado com seguidos relançamentos. Sem embargo, desde que esses relançamentos sejam atrativos, feitos com cuidado e respeito à banda e (principalmente) ao consumidor, não teremos, penso, razão para reclamar.

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